sábado, 16 de outubro de 2010

Caixa de Pandora





Amor posto à prova

Tendente ao pecado
Em nossos poros
Virtudes esquecidas
Ou simplesmente enterradas.

Imensidão de pensamentos
A inebriar os brios
Pensamentos perversos
Horrendos!

Até parece que o pecado de toda humanidade recaía em minhas pernas e em meus ombros, como se me deixassem com "paraplegia múltipla".

Abro a mente e não consigo ver
Estou cego e não consigo enxergar
Não posso forçá-la, pois é tão frágil quanto a pureza das virgens que restam e que são ameaçadas todos os dias a entrarem em extinção.

Vasculho mais a fundo e percebo inveja, de tudo aquilo que não consigo tornar executável, sempre que pude me acovardava em meio aos escombros sombrios, pungentes, massacrantes. Escória de malícias recorrentes!

Na caixa de Pandora
Encontra-se algo de ruim, podre, mas resta a esperança
Como se no fundo do coração de cada um de nós, aparecesse a imagem e a semelhança de Cristo.





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